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Zeca de Mello convida a desaprender e reaprender para se alfabetizar no século XXI

O tema parecia protocolar, ‘Reaprender a aprender: desafio para pessoas e organizações’. Contudo, Zeca de Mello chegou ao Pajuçara Management para provocar. Seu intuito nesta quarta-feira (06), no Centro de Convenções, foi despertar a reflexão crítica, e autocrítica para a necessidade de darmos um passo para trás e desaprendermos as estruturas que a educação tradicional nos condicionou durante anos a fio na escola, faculdade e até mesmo no comportamento.

“Quando você chega em uma organização hoje, ouve duas coisas: aqui a gente pensa fora da caixa e temos que colaborar. A vida inteira fomos criados em um modelo que privilegiou o competitivo, guerreiro e isolado. As crianças nascem criativas, perguntadeiras e curiosas, mas nós entramos no sistema educacional e vamos sendo treinados a dar respostas”, ponderou Zeca.

Essa conformidade a padrões representam o grande desafio diante do novo mundo e da nova economia do século XXI. É preciso transformar as pessoas e, assim, as organizações, porém isso exige reflexão, autocrítica e prática. Da mesma forma, a tão falada inteligência emocional é outra habilidade muito alardeada, mas pouco praticada.

“Temos pessoas que estão em cargos de direção em empresas, mas são semianalfabetas emocionais. Não há dúvidas que a inteligência emocional é a mais importante para quem tem responsabilidade por outras pessoas”, provocou mais uma vez.

Zeca de Mello não falou tudo isso “da boca para fora”, mas com um pedaço de sua própria experiência pessoal, já que teve ele que repensar sua vida e reconstruir sua carreira após 12 anos como padre, liderando paróquias no Rio de Janeiro. Hoje em dia, como professor e palestrante, leva essa mensagem aos diferentes cantos do Brasil.

“Transformar gente não é como instalar um software ou apertar um botão. As principais escolas de negócio mudaram drasticamente seus currículos com ênfase muito forte nas Humanidades. É o que eu faço, com o olhar crítico da Filosofia para o mundo dos negócios em minhas turmas na Fundação Dom Cabral e na Fundação Getúlio Vargas”, relatou.

Por fim, arrematou seu pensamento citando o filósofo americano Alvin Toffler. “Os analfabetos do século XXI não serão aqueles que não sabem ler e escrever, mas aqueles que não sabem aprender, desaprender e reaprender”, instigou mais uma vez.

Por Algo Mais Consultoria e Assessoria

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