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Cássia D’Aquino fala sobre expectativa para palestra no Management

Ao longo de 15 anos, o Pajuçara Management trouxe em sua programação diversos nomes de peso. Neste período, cerca de 12 mil pessoas acompanharam 120 palestrantes, que trouxeram ao evento a experiência que têm na área de atuação, além de abordar temas diversos com enfoques motivacionais, sobre gestão de pessoas e empresas, responsabilidade social, mercado financeiro, prosperidade e sucesso no mundo dos negócios, oportunidades e desafios. Entre os grandes nomes convidados para a edição de 2017, a psicanalista Cássia D’Aquino é uma das mais esperadas. Em entrevista à Rádio Pajuçara, ela falou sobre a expectativa para o evento, que acontece nos dias 30 e 31 de maio.

“Estou muito ansiosa. Alagoas é um estado que mora no meu coração e a minha participação no Management me deixa muito feliz, pois tenho certeza que é um evento extraordinário. Vai ser uma oportunidade de trocar experiências e de conversar sobre diversos assuntos”, disse a palestrante durante conversa com o jornalista Oscar de Melo, apresentador do programa Pajuçara na Hora.

Durante a conversa, transmitida ao vivo, Cássia D’Aquino antecipou a abordagem de sua palestra, que fala da relação entre a qualidade de vida e o dinheiro. “Não há ser humano que possa imaginar a existência dissociada do dinheiro, pelo menos em uma sociedade civilizada. Da maneira que a gente ama, a maneira como a gente trabalha, como se organiza em relação aos filhos, tudo isso acaba sendo atingido pela forma como a gente se organiza em relação ao dinheiro. Da saúde ao amor, não há nada – ou quase nada – que escape das consequências de como a gente se relaciona com o dinheiro”, comentou a psicanalista.

Sobre educação financeira, ela destacou que o tema deve ser abordado ainda na infância, mas é preciso atenção: os pais devem adequar o tema à maturidade e à idade da criança.

“A educação financeira é uma maneira fundamental, principalmente na fase infantil. É preciso que os pais estejam atentos. Quanto mais atenção, melhor. A maior parte do que a gente traz para a vida adulta é constituído quando ainda criança, entre os cinco e seis anos. Muitas vezes os pais ficam ansiosos e querem que os filhos se transformem em financistas, por exemplos. Isso é querer atropelar as coisas e não há razão. É preciso saber dosar, sem urgências. É um processo que vai tomar 20 anos, pelo menos. É nesse cuidado que vai se encontrar a melhor forma de transmitir aos filhos esse caminho de compreender qual é a melhor forma de se relacionar com o dinheiro”, explicou.

A entrevista foi ao ar nessa sexta-feira (28) e pode ser conferida, na íntegra, no podcast disponível neste link.

Sobre a palestrante

Psicanalista, educadora com especialização em crianças, pós- graduada em Ciências Políticas (UFMG), é autora de artigos e livros sobre a relação das crianças e dos adultos com o dinheiro. Criadora e coordenadora do Programa de Educação Financeira em inúmeras escolas do País, é Corresponding Member da International Association for Citizenship, Social and Economics Education (IACSEE), organização com sede na Inglaterra. Atua como palestrante no Brasil e exterior.  É a representante do Brasil no Global Financial Education Program, iniciativa voltada para o desenvolvimento da educação financeira da população de baixa renda em todo o mundo. É assessora de diversas instituições públicas e privadas para criação e desenvolvimento de programas de largo alcance, com atuação em países da América Latina, África e Ásia. Entre outras instituições, podem ser destacadas suas participações em projetos do Banco Central do Brasil, Banco Central de Angola, Companhia Siderúrgica Nacional(CSN), Citi Foundation , Serasa Experian , FAB – Força Aérea Brasileira, Projeto Arrastão/ Secretaria de Educação do Estado de São Paulo , Banco Itaú, Banco Santander, FEBRABAN e USAID (United States Agency for International Development).


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