Micro e pequenas empresas representam 28% do PIB nacional
As micro e pequenas empresas ocupam uma posição importante na economia brasileira. Só para se ter uma ideia elas representam 28% do PIB nacional e proporcionam dinamismo ao mercado. Por isso, nesse período de incertezas econômicas, o Pajuçara Management 2016 volta suas atenções também para esse público, com especialistas na área de gestão e descontos para os microempreendedores individuais, para incentivá-los a investir em capacitação e manter a competitividade.
De acordo com Maurício de Oliveira, analista da Unidade de Atendimento Empresarial do Sebrae Alagoas, instituição parceira do Pajuçara Management, a realização de um evento como esse é importante porque oferece oportunidades de discutir temas atuais e de interesse dos empresários de uma maneira geral. Ele considera fundamental a busca pela qualificação, principalmente em cenários de crise política e recessão econômica, como está a realidade atual do Brasil.
Para ele, essa imprevisibilidade do mercado reforça a ideia de que é um momento de se parar para pensar como anda o próprio negócio e fugir do amadorismo.
“É importante trabalhar de forma um pouquinho mais profissional, pensar no próprio negócio para que, pelo menos, ele se mantenha nesse momento difícil que o país está passando, até uma mudança de cenário em que a economia volte a crescer”, disse.
Se a dúvida é investir ou aguardar a hora certa, Maurício é direto:
“As pessoas precisam focar, principalmente nesse momento de crise, num determinado tipo de cliente, num determinado público-alvo que de repente está precisando da sua ideia. Percebemos que o mercado se retraiu, as pessoas estão consumindo menos, mas não significa que pararam de consumir. Houve uma diminuição, mas quer dizer que as pessoas, antes, gastavam muito dinheiro num determinado segmento e, agora, estão segurando um pouquinho mais, gastando com o essencial, gêneros de primeira necessidade”.
Para quem está pensando em abrir o próprio negócio, Maurício reforçou a importância de se fazer uma pesquisa de mercado, ver qual é o melhor local e qual segmento quer atender.
“No primeiro momento, há duas coisas principais a fazer: saber se há cliente, ou seja, pessoas interessadas em consumir o produto ou serviço que se quer oferecer; por outro lado, deve-se pensar no produto ou no serviço que se quer oferecer. Além disso, é preciso ter um bom ponto comercial e atender bem, sempre. O bom atendimento não pode ser diferencial de mercado, tem de ser obrigação”, ressaltou.
Maurício chama atenção que, nesses momentos de crise, é fundamental que o relacionamento com o cliente seja incentivado.
“Isso é importante para manter o cliente no empreendimento. Não adianta nada culpar as dificuldades, a economia e deixar de atender bem o seu cliente. A gente precisa fazer bem a lição de casa, atender bem nosso cliente, cuidar para que ele volte mais vezes ao nosso negócio, que o consumidor consuma mais cada vez que entra na nossa empresa. Agindo assim, é uma forma de, pelo menos, se manter no mercado”.
Preparar-se para enfrentar dificuldades é outro ponto destacado por ele.
“Nosso trabalho no Sebrae é orientar o empresário no sentido de se manter, trazendo sempre novas abordagens de mercado para recuperar o cliente ou manter o que já tem. Isso nem sempre tem custo; às vezes, são pequenas modificações, uma ação no relacionamento com o cliente, que vão melhorar o desempenho empresarial”, refletiu.
Apresentar “saídas” e estratégias para as empresas durante a crise também é uma missão do Pajuçara Management, nos dias 7 e 8 de junho. O evento, considerado o maior do segmento empresarial nas regiões Norte e Nordeste, traz o economista Stephen Kanitz, o sociólogo Demétrio Magnoli e o presidente do Instituto Data Popular, Renato Meirelles.
As inscrições são realizadas pelo site ou pelos telefones 3031-3563 e 999657-0555, com ofertas especiais até 29 de abril. Estudantes e microempreendedores individuais contam com 10% de desconto, assim como empresas com mais de 10 colaboradores inscritos.