Adriano César: “Coaching não é terapia”
Você já deve ter ouvido falar sobre coaching. O termo, em inglês, vem sendo utilizado com cada vez mais frequência entre profissionais e estudantes das mais diversas áreas. Para esclarecer verdades e mitos sobre o assunto, o consultor organizacional representante do Sebrae, Adriano César, iniciou a tarde de palestras do 2º dia do Pajuçara Management.
“Coaching não é um encontro único, mas um processo de desenvolvimento pessoal e profissional. Ajuda a pessoa a ser o que ela quer, respeitando sonhos e desejos. Nós orientamos a pessoa para que ela atinga todo o seu potencial”, resumiu Adriano.
Antes de se aprofundar no tema, o consultor deu o significado das palavras relacionadas a este processo. São elas:
- Coach: é o facilitador, o treinador.
- Coachee: a pessoa que se submete ao processo de coaching.
“O coach é o profissional habilitado para fazer uso de uma metodologia que conduza ao processo de coaching”, disse Adriano. De acordo com o especialista, é preciso que a pessoa queira participar desse processo. “Não adianta fazer porque o chefe mandou. O coachee precisa querer para que dê certo”, alertou.
Para Adriano, coaching também é a arte de ouvir e de perguntar. ”Provocamos reflexões que levam a ações. Quanto mais perguntas inquietantes, mais resultados teremos. No início pode não ser tão fácil, mas ao longo das fases desse processo, quando a pessoa vai atingindo seus objetivos, percebe que vale a pena”, disse. Durante esse tempo, o coach fragmenta metas para que seja possível alcançar um passo maior.
Difundido de maneira cada vez maior e mais rápida no Brasil, o coaching ainda confunde algumas pessoas, por isso Adriano desmistificou alguns mitos sobre o treinamento.
O que o coaching NÃO É?
Não é terapia
“Não nos prendemos ao passado das pessoas”.
Não é aconselhamento
“Não vamos aconselhar, vamos ajudá-lo a atingir seus objetivos”.
Não é consultoria
“Não intervimos no negócio”.
Não é bate-papo
“Tudo é conduzido com técnica e imparcialidade, não é conversa de amigos”.
O consultor diz que são duas as principais motivações de quem procura um profissional de coaching: dor e prazer. Quando trata-se de dor, geralmente a pessoa deseja eliminar alguma insatisfação, um incômodo. Já se foi o prazer que a motivou, ela quer elevar performance. “Sou bom, mas quero ser melhor!”, exemplificou.
Adriano conlcluiu sua apresentação mostrando como o coaching se aplica nas organizações, evidenciando que cada processo é focado, breve e intenso.
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